28 de janeiro de 2022 às 9:24
Desde que o exército russo cercou as fronteiras com a Ucrânia, autoridades internacionais temem uma possível invasão. O país governado por Vladimir Putin busca impedir que o seu vizinho ingresse à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
A Ucrânia tem praticamente duas vezes o tamanho da Alemanha e faz fronteira com a Rússia e a Europa Ocidental.
Dentro dos limites ucranianos, a população está alerta para os desdobramentos que a crise diplomática pode tomar. A brasileira Fernanda Krupin, que mora na capital do país, Kiev, falou à CNN.
“Eu sou super suspeita para falar, porque eu gosto muito de morar aqui. As pessoas aqui não veem essa emergência toda que a gente vê em jornais brasileiros, em toda a imprensa, em tudo que é comunicado. Porque é uma situação que o pessoal vive aqui até mesmo antes da revolução de 2014. Então sempre houve esse conflito com a Rússia”, disse.
A chamada “revolução de 2014”, também conhecida por “Euromaidan”, reuniu uma série de levantes populares que reivindicavam a entrada da Ucrânia à União Europeia.
Hoje, Fernanda entende que a comunidade internacional está mais aflita acerca do que vem ocorrendo no país do que a população local.
“Minha mãe me mandou mensagem desesperada falando que tinha saído a notícia de que a Rússia estava pronta para entrar na Ucrânia. Então quem choca mais, quem pergunta mais, é a comunidade de estrangeiros”, opinou.
Já para o soldado do exército ucraniano Oleg Goltvyasnky, a situação é diferente.
O militar está estacionado em Bahmut, na zona de conflito da região de Donetsk, onde separatistas ucranianos têm o apoio da Rússia.
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CNN Brasil
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