Blog do Dina - ‘Não sei se ele seguiria no cargo em um segundo governo’, diz Flávio Bolsonaro sobre Paulo Guedes


‘Não sei se ele seguiria no cargo em um segundo governo’, diz Flávio Bolsonaro sobre Paulo Guedes

11 de fevereiro de 2022 às 8:50

Coordenador do comitê de campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, Flavio Bolsonaro (PL-RJ) não garante a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, num eventual segundo mandato de seu pai.

O clã Bolsonaro e o chefe da equipe econômica protagonizaram episódios de divergências públicas.

No mais recente deles, o próprio Flávio apoiou uma proposta de emenda à constituição que, se aprovada, concederá um auxílio a caminhoneiros e reduzirá impostos, benesses com potencial de gerar impacto de R$ 100 bilhões ao erário.

O projeto foi apelidado pela equipe de Guedes de 'PEC Kamikaze', dado o estrago que pode causar nos cofres públicos.

O senador elogiou “as orientações” de Guedes na política econômica, mas deixou claro que há um cardápio eleitoral que o ministro precisará seguir. Em um eventual segundo mandato, não há certeza da continuidade:

– Ele (Guedes) tem o senso de responsabilidade de buscar o meio-termo para que a política econômica não degringole o Brasil de vez, a médio e longo prazo, mas sabe da importância, em ano eleitoral, de ter um remédio mais amargo para segurar a inflação, reduzir o preço do dólar e gerar mais emprego. Eu não sei se ele seguiria no cargo em um segundo governo. É cansativo, depende da disposição dele. Se ele quiser continuar dando sua contribuição, o presidente Bolsonaro vai indiscutivelmente topar na hora, mas não sabemos os planos pessoais dele.

Flávio acredita que os debates sobre a eficiência das políticas econômicas do governo, capitaneadas por Guedes, tomarão o espaço ocupado pelas pautas de costumes durante as eleições de 2018.

Frequentemente, a gestão do ministro é criticada por não ter entregado as prometidas privatizações de estatais, pela dificuldade de crescimento e pelo aumento do desemprego.

– A pauta de costumes terá um debate maior no segundo turno. Agora há um diferencial: temos que mostrar o que nós fizemos, e isso tomará mais espaço nas nossas bandeiras de campanha. Mas a pauta de costume será sempre um dos pilares da campanha. Questões como aborto, drogas e armas virão à tona naturalmente porque o eleitor ele leva isso em consideração na hora de escolher seu candidato – afirmou Flávio.

Veja a matéria completa.

O GLOBO

Foto: CRISTIANO MARIZ / Agência O Globo

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