Blog do Dina - Hackers invadem LastPass, maior gerador automático de senhas do mundo, com 33 milhões de clientes


Hackers invadem LastPass, maior gerador automático de senhas do mundo, com 33 milhões de clientes

26 de agosto de 2022 às 10:16

O LastPass, um gerenciador de senhas usado por mais de 33 milhões de pessoas em todo o mundo, informou que um hacker recentemente roubou seu código-fonte e algumas informações técnicas proprietárias do sistema.

A empresa não acredita que nenhuma senha tenha sido usada como parte da violação e os usuários não deveriam ter que tomar medidas para proteger suas contas, de acordo com um post publicado no blog na companhia americana na quinta-feira.

Uma investigação determinou que uma “fonte não autorizada” invadiu seu ambiente de desenvolvimento, que é o software que os funcionários usam para construir e manter o produto do LastPass. Os hackers conseguiram obter acesso por meio de uma única conta de desenvolvedor comprometida, disse a empresa.

O ataque atingiu uma empresa que gera e armazena senhas difíceis de decifrar e geradas automaticamente para várias contas, como Netflix ou Gmail, em nome de seus usuários – sem a necessidade de inserir credenciais manualmente. LastPass lista empresas como Patagonia, Yelp Inc. e State Farm como clientes em seu site.

De acordo com a Bloomberg, o site de segurança cibernética Bleeping Computer informou que havia perguntado ao LastPass sobre a violação há duas semanas.

Allan Liska, analista da Equipe de Resposta a Incidentes de Segurança de Computadores da empresa de segurança cibernética Recorded Future, disse estar impressionado com a “notificação rápida” do LastPass:

"Embora duas semanas possam parecer muito tempo para alguns, pode demorar um pouco para que as equipes de resposta a incidentes avaliem completamente e relatem uma situação. Levará tempo para determinar completamente a extensão de qualquer dano que possa resultar da violação. No entanto, por enquanto, parece não ter impacto no cliente".

Procurada pela reportagem, a LastPass não respondeu imediatamente a um pedido de mais comentários.

O GLOBO

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