Blog do Dina - Pílula antirressaca começará a ser vendida no Brasil


Pílula antirressaca começará a ser vendida no Brasil

6 de setembro de 2022 às 14:43

A pílula antirressaca que começou a ser vendida no Reino Unido em julho e despertou a curiosidade de pessoas que buscam uma solução para beber sem as consequências incômodas do dia seguinte em breve chegará em território brasileiro. Ao GLOBO, a empresa sueca De Faire Medical, responsável pelo desenvolvimento da pílula Myrkl, afirmou que estão “lançando (o produto) no Brasil nos próximos três meses, mas a data exata ainda não está confirmada”.

Desde que começou a ser comercializada no mundo, há dois meses, a Myrkl já está disponível para envio a 18 países por meio do site oficial. Consumidores de lugares como Austrália, Nova Zelândia, Alemanha e França já podem garantir a pílula, lista que contará com o Brasil até o fim de novembro.

A caixa, com 30 unidades, é vendida no Reino Unido pelo valor de 30 libras, o que na cotação comercial desta terça-feira equivale a cerca de 180 reais – seis reais por comprimido, sem contar com o frete. De acordo com a De Faire Medical, a dose indicada é de duas pílulas antes da bebida alcoólica.

A Myrkl promete quebrar o álcool no intestino antes que ele chegue ao fígado, reduzindo assim a metabolização da substância e a quantidade na corrente sanguínea. Isso porque o fígado quebra a molécula do álcool em ácido acético e acetaldeído, que são os responsáveis no dia seguinte pelo mal-estar, além de sobrecarregar o órgão.

No entanto, a pílula também reduz os efeitos da bebida no cérebro, característicos da embriaguez, então não é indicada àqueles que desejam beber em busca das sensações provocadas pelo álcool. Além disso, atua apenas sobre doses moderadas.

O produto não se trata de um remédio, mas sim de um suplemento alimentar. Isso porque ele é composto por probióticos, bactérias consideradas boas para o intestino, além de um aminoácido chamado de cisteína para potencializar o efeito e uma dose de vitamina B12. No caso, o efeito seria proporcionado pelas bactérias, que, ao chegarem na microbiota, passam a quebrar o álcool antes que ele vá para o fígado.

O GLOBO

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