13 de setembro de 2022 às 16:36
A disparada da inflação, com fortes altas nos preços de energia, combustíveis, alimentos e moradia, erodiu o poder de compra em todo o mundo e fez de 2022 “um dos piores anos da história recente” para quem planejava ter qualidade de vida depois de parar de trabalhar.
Essa é a principal conclusão do ranking global de aposentadorias elaborado pela Natixix Investment Managers, que considera fatores como saúde, bem-estar econômico, renda dos benefícios de previdência e qualidade de vida em 44 países.
A lista inclui os países desenvolvidos, os membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e os grandes emergentes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China).
O Brasil aparece na 43ª posição, à frente apenas da Índia, no ranking que é liderado pela Noruega. Os aposentados brasileiros sofreram principalmente no quesito bem-estar econômico. Mas, quando se considera o peso da população mais velha sobre a economia, o país está em quinto lugar.
Em todo o mundo, o envelhecimento é um dos fatores a tornar cada vez mais difícil ter boas condições de aposentadoria, já que pressiona a taxa de dependência - ou seja, o quanto os mais velhos dependem da mão de obra em idade ativa para financiar seus benefícios previdenciários.
O Brasil aparece em primeiro lugar no quesito taxa de juros, que garante uma remuneração maior para a poupança feita para a aposentadoria.
Veja, abaixo, o ranking global dos melhores países para se aposentar:
O GLOBO
Comentários [0]
Deixe um comentário