Blog do Dina - Último debate presidencial é marcado por trocas de acusações e sequência de direito de resposta


Último debate presidencial é marcado por trocas de acusações e sequência de direito de resposta

30 de setembro de 2022 às 9:50

O último debate entre candidatos a presidente antes do primeiro turno das eleições foi marcado por trocas de acusações e uma sequência de pedidos de direito de resposta, principalmente entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Outros cinco candidatos participaram: Ciro Gomes (PDT) Simone Tebet (MDB), Felipe D’Avila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil) e Padre Kelmon (PTB).

O encontro, organizado pela TV Globo, começou na noite de quinta-feira (29) e terminou na madrugada de sexta (30), com mais de três horas de duração. O primeiro turno está marcado para domingo (2). Confira como foi o debate.

O encontro, organizado pela TV Globo, começou na noite de quinta-feira (29) e terminou na madrugada de sexta (30), com mais de três horas de duração. O primeiro turno está marcado para domingo (2). Confira como foi o debate.

Primeiro bloco é marcado por pedidos de direito de resposta e confronto entre Bolsonaro e Lula

Ciro fez a primeira pergunta do debate. O pedetista questionou Lula sobre o cenário de desigualdade de renda que, segundo Ciro, teria sido deixado como herança pelo PT.

Lula respondeu: “Você deveria perguntar para mim como, no governo do PT, os mais pobres tiveram 80% de aumento real da renda enquanto os ricos tiveram só 20%”.

Na sequência, Padre Kelmon destacou o Auxílio Emergencial e questionou o atual presidente sobre a manutenção do Auxílio Brasil em 2023. Bolsonaro confirmou a promessa de manter o valor de R$ 600. “Vamos manter, sim, com responsabilidade fiscal. Nós fomos um governo que atendeu aos mais humildes, mais pobres.”

O candidato do PL citou o ex-presidente Lula: “O governo Lula foi o chefe de uma grande quadrilha. Não podemos continuar no país da roubalheira. […] O governo que nos antecedeu não tinha nenhum compromisso e respeito com a família brasileira, que quis impor agenda de ideologia de gênero, ensinando crianças em sala de aula a se interessar por sexo precocemente, que quer a liberação das drogas”.

Lula pediu direito de resposta, que foi concedido. “Num debate entre pessoas que querem ser presidente, esperava que o atual presidente tivesse honestidade. Falar que eu montei quadrilha com a quadrilha da rachadinha dele que ele decretou sigilo de 100 anos, rachadinha da família, do Ministério da Educação com barra de ouro, ele precisava se olhar no espelho e saber o que está acontecendo no governo dele”, disse.

Bolsonaro também pediu direito de resposta, que também foi aprovado. “Mentiroso, ex-presidiário, traidor da pátria. Que rachadinha? Rachadinha é teus filhos roubando milhões de empresas após a sua chegada ao poder”, afirmou o presidente.

Mais uma vez, Lula teve direito de resposta: “É uma insanidade um presidente da República vir aqui e dizer o que ele fala com a maior desfaçatez. É por isso que no dia 2 de outubro o povo vai te mandar para casa”. “Eu vou fazer um decreto para acabar com o seu sigilo de cem anos.”

D’Avila abordou, com Ciro, os escândalos de corrupção do governo do PT.

“Lula reclama das mentiras do Bolsonaro, mas ele faz uma coisa assim mais hábil que o Bolsonaro e nisso ele é campeão, ninguém pode tirar esse valor dele”, disse Ciro a respeito de dados citados pelo petista sobre a economia durante os mandatos do ex-presidente.

Veja a matéria completa.

CNN Brasil

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