19 de janeiro de 2023 às 15:25
Além do descontrole no uso de diárias com dinheiro do projeto Sifilis, Não, o diretor do LAIS, Ricardo Valentim, vê nesta quinta-feira outros detalhes do uso que fez dos recursos do projeto drenar a reputação que construiu.
Um dos detalhes que consta na decisão que autorizou a Operação Faraó é o uso dos cartões corporativos em encontros sem relação nenhuma com o projeto Sífilis, Não.
Mais uma vez, aviso que a partir deste ponto, esse post tem transcrições integrais da decisão do juiz Mario Jambo.
Um desses gastos foi o realizado em nove almoços ou jantares nos restaurantes NAU FRUTOS DO MAR, SANTA MARIA e TÁBUA DE CARNE, durante a 2ª Conferência Internacional de Inovação em Saúde, realizado entre os dias 29/10 e 01/11/2018, nesta Capital, que consumiu R$ 11.643,48 (onze mil, seiscentos e quarenta e três reais e quarenta e oito centavos) nos cartões corporativos de RICARDO VALENTIM e KARILANY COUTINHO.
Chama a atenção alguns aspectos desses encontros, organizados por JANAÍNA VALENTIM, como por exemplo, o fato de terem acompanhado os participantes suas esposas ou maridos, cujas despesas supostamente ficaram por conta dos referidos cartões; o perfil predominante dos participantes, que seria o "núcleo" próximo a RICARDO VALENTIM, dentre eles duas advogadas de São Paulo/SP, SANDRA PALHETA e PAULA NOVAES, que prestariam serviço jurídico privado para esses suspeito, KARILANY COUTINHO e outros três pesquisadores do LAIS.