24 de janeiro de 2023 às 13:20
O governo federal trocou, na noite desta segunda-feira (23), o secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) – órgão que, entre outras atribuições, cuida da segurança pessoal do presidente da República, dos familiares e dos prédios oficiais da Presidência.
A nomeação, em edição extra do "Diário Oficial da União" e com validade a partir desta quarta (25), torna o general Ricardo José Nigri o "número dois" do GSI, abaixo apenas do ministro general Marcos Edson Gonçalves Dias.
Até esta semana, Nigri era chefe de Missões de Paz e Aviação e Inspetor-Geral das Polícias Militares do Exército.
Já o posto de secretário-executivo do GSI era ocupado pelo também general Carlos José Russo Assumpção – nomeado ainda pelo governo Jair Bolsonaro, e à época subordinado ao ex-ministro Augusto Heleno.
Na última semana, o governo já tinha dispensado mais de 60 militares nomeados para o GSI pela gestão Jair Bolsonaro.
As dispensas e exonerações ocorrem em meio à desconfiança externada por Lula com a atuação dos militares durante os ataques golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Lula já afirmou ver conivência de integrantes das Forças Armadas e da Polícia Militar do Distrito Federal com os bolsonaristas radicais.
g1