27 de junho de 2023 às 14:37
O coronel Jean Lawand Júnior apanhou de todos os lados na CPI dos Atos Golpistas.
O militar foi chamado a depor após a descoberta de mensagens dele para Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, citando uma mobilização para impedir a posse de Lula.
No seu depoimento, mesmo tendo o direito de ficar calado, Lawand disse que "em nenhum momento" falou em golpe de estado.
Segundo ele, as mensagens, na verdade, eram para Bolsonaro apaziguar o país.
A justificativa não pegou bem nem para parlamentares aliados de Bolsonaro nem para os de Lula.
Até uma sessão secreta foi proposta pela relatora Eliziane Gama, mas o militar negou.
Marcos Rogério (PL-RO), André Fernandes (PL-CE) e Sérgio Moro (União-PR) são opositores de Lula que duvidaram das informações ditas pelo coronel. Pela base de Lula, Rogério Correa (PT-MG), Rubens Pereira Júnior (PT-MA) e Duarte Júnior (PSB-MA) também questionaram a versão.
Esse último até ameaçou o coronel de prisão, caso falte com a verdade.
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