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Bolsonaro inelegível: a repercussão

30 de junho de 2023 às 14:11

O TSE decidiu pela inelegibilidade de Bolsonaro, após quatro sessões de julgamento, com o placar de 5 a 2.

A decisão repercutiu entre os governistas e os aliados do ex-presidente, que vai ficar inelegível por oito anos.

Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais, disse que o resultado não é sobre 2026, mas sobre "o papelo do ex-presidente nos ataques à democracia".

Carlos Lupi, ministro da Previdência e presidente do PDT, partido responsável pela ação, afirmou que "a justiça foi feita! O belzebu desrespeitou e atentou contra a democracia".

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, também falou sobre a decisão. "Vidas perdidas, ataques à democracia, mentiras, desvio de função. Que esse seja só o começo da responsabilização".

Os apoiadores de Bolsonaro reagiram. Fabio Wajngarten, ex-secretário do ex-presidente, disse: "Mais fortes. Mais determinados. Mais empenho. Mais motivação. Mais vontade de mudar o Brasil. Sempre juntos com o presidente Jair Bolsonaro."

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, falou que o "tribunal condenou os métodos da extrema-direita, como a disseminação industrial de mentiras, as ameaças à democracia, o uso da máquina pública pra perseguir adversários e prevalecer na disputa eleitoral".

O deputado federal Rodolfo Nogueira, do PL de Mato Grosso do Sul, afirmou que o julgamento foi "totalmente político" e ainda que "isso é uma aberração jurídica".

Ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira defendeu o presidente. "Podem ferir o presente, podem nublar o hoje, mas ninguém pode impedir o futuro. Ninguém pode proibir o amanhã. A esperança está mais viva do que nunca."

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