14 de setembro de 2023 às 15:50
Uma treta marcou o segundo dia de julgamento do STF do réu pelos atos golpistas Aécio Pereira, o primeiro a ser analisado.
André Mendonça lembrou que foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro e citou que a Força Nacional poderia ter sido acionada.
"Eu estava de plantão com uma equipe à disposição, seja com policiais da Força Nacional, que chegariam aqui em minutos para impedir o que aconteceu", afirmou Mendonça.
Alexandre de Moraes, que ocupou o mesmo cargo, mas no governo Temer, interrompeu a fala do colega e disse que a corporação só poderia atuar se houvesse demanda do governo do DF.
"Vossa excelência vem no plenário do STF, que foi destruído, dizer que houve uma conspiração do governo contra o próprio governo?", disparou Moraes.
Após o atrito, os ministros se acalmaram e pediram desculpa um ao outro. A sessão também teve uma troca de farpas entre Gilmar Mendes e Nunes Marques.
Gilmar Mendes se dirigiu a Nunes Marques afirmando que o dia 8 de janeiro não foi um "passeio no parque", em referência à declaração dada por Alexandre de Moraes no dia anterior do julgamento. E afirmou:
"A cadeira em que o senhor [Nunes Marques] está sentado estava lá na rua no dia da invasão", afirmou Mendes.
Em resposta, Nunes Marques lembrou que não havia utilizado a expressão "passeio no parque".
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