Blog do Dina - "O Brasil está de volta": A repercussão do discurso de Lula na ONU


"O Brasil está de volta": A repercussão do discurso de Lula na ONU

19 de setembro de 2023 às 15:19

Seguindo a tradição, o presidente do Brasil teve a primeira fala na Assembleia Geral das Nações Unidas. Lula foi antecidido apenas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, e pelo presidente da Assembleia Geral, embaixador Dennis Francis, de Trinidad e Tobago.

No geral, o discurso do presidente não diferiu muito em relação a pronunciamentos anteriores feitos por ele. Lula falou sobre o combate à fome e às desigualdades, citando que quase 1 bilhão de pessoas vão dormir "sem saber se terão o que comer amanhã".

Um dos trechos que mais repercutiu foi quando o presidente declarou que "o Brasil está de volta", logo após citar que seu retorno à Assembleia Geral da ONU foi "graças à vitória da democracia em meu país".

A fala foi repercutida em jornais internacionais, como o "The Guardian", que afirmou que o Brasil foi recolocado como "o verdadeiro líder do Sul Global". 

No seu discurso, o petista cobrou que os países ricos apoiem financeiramente as medidas de proteção ambiental e combate às mudanças climáticas.

Dentro do tema, ele defendeu o desenvolvimento sustentável e pontuou medidas do governo brasileiro. "No Brasil, já provamos uma vez e vamos provar de novo que um modelo socialmente justo e ambientalmente sustentável é possível", afirmou.

Questões políticas e econômicas também marcaram o discurso do brasileiro na ONU. Segundo ele, o "neoliberalismo agravou a desigualdade econômica e política que hoje assola as democracias".

Lula citou que, dentro desse contexto, "surgem aventureiros de extrema-direita que negam a política e vendem soluções tão fáceis quanto equivocadas".

O presidente do Brasil também falou que o princípio de multilateralismo, aqueles acordos entre países acerca de um tema em comum - está sendo corroído.

A guerra na Ucrânia também esteve no texto. Para Lula, o conflito expõe a incapacidade de os países da ONU alcançarem a paz e ainda criticou as sanções impostas à Rússia.

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