Blog do Dina - A Enxurrada: Justiça Registra Primeiras Ações Contra Professor Márcio Brito e Vítimas Pedem Bloqueios de Bens


A Enxurrada: Justiça Registra Primeiras Ações Contra Professor Márcio Brito e Vítimas Pedem Bloqueios de Bens

19 de dezembro de 2023 às 15:57

As primeiras do que devem ser uma série de ações judiciais contra o professor Márcio Brito, suas empresas e seus negócios, foram iniciadas. Duas ações na Justiça potiguar obtidas pelo Blog do Dina nesta terça-feira revelam um enredo de como investidores perderam patrimônio alocando recursos nos negócios conduzidos por Márcio.

Nos dois processos obtidos pelo Blog do Dina, nesta terça-feira, as vítimas do caso narram que, apesar de terem feito negócios contratando a empresa de Márcio, recebiam dinheiro através de contas de pessoa física. A conduta é inusual.

Nas duas ações, quatro pessoas pedem bloqueios sobre contas, veículos e bens que somam mais de meio milhão de reais.

Detalhes

O BLOGDODINA analisou, com exclusividade, algumas das ações judiciais em curso contra a Valor Futuro Securitizadora, com pedido de tutela antecipada e causas de mais de meio milhão de reais. A empresa capitaneada por Márcio Carvalho de Brito está no centro de um escândalo financeiro que pode chegar a R$ 60 milhões.

Nas primeiras ações obtidas pelo Blog, uma está avaliada em R$ 450.000,00 e outra em R$ 90.000,00. Os casos são contra a Valor Futuro Securitizadora S.A. e seus associados.

A Valor Futuro, em sua essência, opera na compra de recebíveis de outras empresas, antecipando recursos para elas em troca de retornos financeiros. A securitizadora compra recebíveis de outras empresas e antecipam o recurso para gerar retorno financeiro por meio de descontos, no entanto, as denúncias afirmam que não existiram esse retorno. 

"Nessa toada, durante a vigência do contrato, a parte ré pagava juros mensais à parte autora pelo investimento; ao final do prazo contratado, o dinheiro deveria ser integralmente restituído à parte AUTORA, conforme prevê a seguinte cláusula contratual". Todavia, não era nenhuma das empresas contratadas, e nem o Márcio, quem pagava os juros mensais da parte autora, mas uma das sócias do professor, através de recursos repassados pelo próprio Márcio.

"...Os pagamentos mensais eram regulares, até que na semana passada, no início de dezembro de 2023, Márcio “desapareceu”. E a grande fraude se revelou: clientes não estavam mais recebendo seus dividendos, nem valores investidos. A mídia noticiava o prejuízo milionário", diz outro trecho da petição.

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