23 de abril de 2024 às 9:47
A investigação jornalística "A Lista dos Gravatas", que expôs a conexão entre advogados e o crime organizado no Rio Grande do Norte, deveria ter provocado uma ação imediata e severa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em vez disso, um conselheiro optou por focar em descobrir a fonte das informações, uma abordagem que desvia perigosamente o foco do real problema.
Este conselheiro, Síldilon Maia Thomaz, parece mais preocupado em proteger a instituição de escândalos do que em purificar suas fileiras das influências criminosas. Esse tipo de atitude não apenas ameaça a integridade da advocacia, mas também põe em risco a própria essência da liberdade de imprensa.
"De onde saíram as informações para o BlogdoDina? Quem passou essas informações sensíveis a OAB? As informações incluem, inclusive, prazo em processos de fiscalização", diz o conselheiro. A pergunta se refere a matéria: A Lista dos Gravatas: Como Investigadores Chegaram a 22 Advogados Que Se Associaram a Organanizações Criminosas no RN
A OAB precisa reavaliar suas prioridades. O combate à corrupção e a manutenção da transparência não são apenas obrigatórios, são fundamentais para a confiança pública no sistema jurídico. A verdade deve ser a base da justiça, e é hora de a Ordem demonstrar que está verdadeiramente comprometida com esse ideal.
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