3 de junho de 2024 às 13:18
Estamos diante de uma história trágica e complexa: o caso de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, que faleceu aos 32 anos. Inicialmente, a morte foi atribuída à depressão profunda, mas logo surgiram suspeitas de overdose de quetamina, um anestésico potente com efeitos alucinógenos.
Djidja, que brilhou no Festival de Parintins entre 2016 e 2020, foi encontrada morta em Manaus no dia 28 de maio. Dias depois, a Justiça decretou a prisão de sua mãe, Cleusimar Cardoso Rodrigues, seu irmão, Ademar Neto, e funcionários do salão de beleza da família. A Polícia Civil agiu rapidamente, prendendo todos os envolvidos que estavam tentando fugir.
Durante as buscas na casa da família, a polícia encontrou caixas de quetamina. Investigações revelaram que Cleusimar e Ademar eram líderes de uma seita chamada “Pai, Mãe, Vida”. Ademar acreditava ser Jesus Cristo, Cleusimar se via como Maria, e Djidja era comparada a Maria Madalena.
Além disso, a polícia está investigando a morte da avó de Djidja, que também pode ter sido influenciada por drogas. A família Cardoso, infelizmente, parece estar envolvida em uma teia de uso de drogas e crenças distorcidas.
O caso Djidja é um exemplo trágico de como depressão, drogas e fanatismo podem levar a situações devastadoras. As investigações continuam, e a sociedade aguarda por justiça e respostas para essa história complexa e dolorosa.
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