5 de junho de 2024 às 9:47
A triste contagem das vítimas de leptospirose no Rio Grande do Sul chegou a 13, devido aos temporais e às cheias de rios que assolaram a região, segundo informações da Agência Brasil. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria de Estado de Saúde confirmou os números nesta terça-feira (4).
Em meio à destruição e ao desespero, a leptospirose aparece como mais um problema. A doença é transmitida pela água suja contaminada pela urina de ratos, e com as enchentes, o risco aumenta muito.
Do total de 3.658 casos notificados, 242 foram confirmados. Além das mortes confirmadas, sete estão sendo investigadas e cinco casos suspeitos foram descartados. As cidades de Venâncio Aires, Três Coroas, Travesseiro, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Encantado, Canoas, Cachoeirinha, Alvorada, Viamão e Novo Hamburgo registraram uma morte cada, e Porto Alegre, duas mortes.
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria leptospira, transmitida pelo contato com urina de animais infectados, especialmente ratos. A bactéria entra no corpo através de cortes na pele ou mucosas, ou pela pele íntegra imersa em água contaminada. Os sintomas aparecem entre sete a 14 dias, podendo variar de um a 30 dias, e incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores musculares (principalmente nas panturrilhas) e calafrios. Nos casos graves, a taxa de mortalidade pode chegar a 40%.
Com as enchentes no estado, é essencial que qualquer pessoa exposta a áreas alagadas e que apresente sintomas compatíveis com a leptospirose comece o tratamento imediatamente. A intervenção rápida pode salvar vidas.
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