11 de junho de 2024 às 9:22
A Medida Provisória nº 1.227/2024, que restringe a compensação de créditos tributários, já está mexendo no bolso de todo mundo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a gasolina pode subir entre R$ 0,20 e R$ 0,36 por litro, enquanto o diesel deve aumentar de R$ 0,10 a R$ 0,23. Maxwell Flor, do Sindipostos-RN, já avisou que os consumidores vão sentir essa dor de cabeça a partir desta terça-feira (11). E não é brincadeira, viu? A informação é da Tribuna do Norte.
A distribuidora Ipiranga foi a primeira a anunciar o repasse dos novos valores. Eles avisaram: "Na próxima terça, dia 11 de junho de 2024, nossos preços de gasolina, etanol e diesel serão reajustados em função da MP 1.227/24". Então, preparem os bolsos!
O IBP estima um impacto de R$ 10 bilhões no setor de combustíveis, só considerando a distribuição e logística. Eles alertam que essa MP vai onerar vários setores da economia e elevar os custos no transporte público e no frete de cargas e alimentos. Tudo isso com impacto direto no consumidor final.
A Fecombustíveis também criticou a MP 1.227. "O aumento de custos na cadeia de circulação comercial dos combustíveis vai afetar desde os produtores até os consumidores finais. O segmento de revenda vai precisar de mais capital de giro", avisaram.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também está revoltada com a medida. Eles estimam que o impacto negativo na indústria seja de R$ 29,2 bilhões em 2024 e de R$ 60,8 bilhões em 2025. Segundo a CNI, essas medidas vão contra a política do governo de restaurar a competitividade da atividade industrial no Brasil.
A Medida Provisória nº 1.227/2024 tenta equilibrar as contas públicas, mas já está causando polêmica. O aumento dos combustíveis vai impactar diretamente a população, não só no transporte, mas também no preço dos alimentos e outros produtos. Parece que essa MP é uma solução fiscal urgente do governo, mas o custo social e econômico pode ser bem alto. A competitividade da indústria brasileira pode sofrer bastante, desestimulando investimentos e complicando ainda mais a recuperação econômica do país.
Comentários [1]
Governo sugador . Senado covarde. Câmara federal conivente. População mais uma vez penalizada, para cobrir o rombo de uma administração incompetente. Tenho dito, estamos todos f#&1&0$
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