11 de junho de 2024 às 15:58
Enquanto o país enfrenta uma série de desafios econômicos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu desembolsar R$ 71,3 mil para a compra de 10 tapetes de sisal, destinados às áreas de circulação e cerimônias nos palácios do Planalto e da Alvorada. O edital de licitação detalha que os tapetes devem ser feitos em trama NJ, com bordas Lona Less ou Chenille, e serem antiderrapantes, nas cores polar, caramelo e mel claro.
Exigências Luxuosas
O edital exige que os tapetes tenham bordas sofisticadas, como Lona Less ou Chenille, ou seja, com bordado atoalhado, esponja ou ponto alto. Além disso, a justificativa técnica para a compra argumenta que a escolha do sisal é motivada por preocupações ambientais e pela capacidade de isolamento acústico do material.
Justificativa Ambiental
Segundo o estudo técnico, a escolha do sisal se baseia nas vantagens ambientais e acústicas do material. "Essa escolha se fundamentou nas vantagens que esse material proporciona para a natureza quando comparado à fibra sintética, pois são biodegradáveis. Além disso, proporciona uma ótima capacidade de isolamento acústico. Como os fios são mais densos, eles absorvem melhor o som no ambiente", argumenta o estudo, que inclui imagens específicas das fibras e cores esperadas de cada produto.
O Dina Explica
Enquanto a justificativa técnica do governo tenta destacar os benefícios ambientais e acústicos do sisal, a realidade é que a compra de tapetes por um valor tão elevado em meio a uma crise econômica soa como um desperdício de recursos públicos. O luxo e a sofisticação das exigências para os tapetes contrastam fortemente com a realidade enfrentada por muitos brasileiros que lutam para pagar suas contas e colocar comida na mesa.
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