15 de junho de 2024 às 12:48
A recente tempestade que despejou até 137 milímetros de chuva em 24 horas sobre Natal deixou um rastro de destruição e caos, expondo uma triste realidade: as autoridades locais sabiam dos riscos e tinham um diagnóstico claro das deficiências na infraestrutura de drenagem da cidade, mas falharam em agir de forma eficaz, conforme demonstrará abaixo o Blog do Dina
Em 2018, o então plano foi lançado, cinco anos depois de Carlos Eduardo contratar por R$ 1 milhão à Start. O documento incluía um detalhado diagnóstico das falhas na infraestrutura de drenagem de águas pluviais. O plano identificou pontos críticos de alagamento, galerias pluviais insuficientes e a necessidade urgente de manutenção preventiva.
"As galerias pluviais existentes não possuem capacidade suficiente para escoar o volume de água durante chuvas intensas, levando ao transbordamento e alagamento de ruas e residências," apontava o documento.
Impactos da Inação
Os recentes eventos demonstram claramente as consequências dessa inação. Entre os principais problemas registrados durante a tempestade estão:
O diagnóstico não só identificou as áreas de maior risco, mas também ofereceu soluções concretas, incluindo a ampliação e modernização das galerias pluviais e a implementação de planos de manutenção regular.
Apesar do diagnóstico claro, as ações tomadas pelas autoridades locais foram insuficientes. Sob Álvaro Dias, chegou-se a obeter um investimento de R$ 97,2 milhões anunciado em 2023 para obras de mobilidade urbana e drenagem parece não ter sido suficiente ou eficazmente aplicado para evitar os transtornos causados pelas chuvas. O valor é imensamente insuficiente para o que se pede no plano: pelo menos R$ 500 milhões.
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