17 de junho de 2024 às 10:02
O Brasil decidiu não assinar o comunicado final da Cúpula para a Paz na Ucrânia, e isso está dando o que falar. O presidente Lula tem uma posição clara: ele acredita que a Rússia, apesar de ser o país invasor, deve ser convidada para discutir um acordo de paz. Parece simples, mas será que é mesmo?
“Que a gente coloque, definitivamente, a Rússia na mesa, o Zelensky na mesa, e vamos ver se é possível convencê-los de que a paz vai trazer melhor resultado do que a guerra. Na paz, ninguém precisa morrer, não precisa destruir nada. Não precisa vitimar soldados inocentes, sobretudo jovens, e pode haver um acordo. Quando os dois tiverem disposição, estamos prontos para discutir”, disse Lula.
Mas, aí vem a questão: é realista esperar que líderes de países em conflito sentem à mesa só porque queremos? Lula parece pensar que sim.
E sabe o que mais chama atenção? Lula nem apareceu no encontro internacional deste domingo. Em vez disso, enviou a embaixadora do Brasil na Suíça, Claudia Fonseca Buzzi. Isso não passou despercebido e gerou ainda mais questionamentos sobre a seriedade do Brasil nessa questão.
O Dina Explica: O Brasil não assinou o comunicado final da Cúpula para a Paz na Ucrânia, defendendo a inclusão da Rússia nas negociações. Lula acredita que, ao colocar os líderes de ambos os países na mesa de discussão, é possível alcançar a paz. No entanto, ele mesmo não compareceu ao encontro, enviando a embaixadora Claudia Fonseca Buzzi em seu lugar. Será que essa estratégia pode realmente funcionar? E qual a sua opinião sobre a postura do Brasil nesse cenário?
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