19 de junho de 2024 às 16:03
Nada como uma boa dose de sarcasmo para digerir a última novidade do governo federal: a Presidência da República agora está estocando uma farmácia digna de um hospital psiquiátrico.
Com um orçamento generoso de R$ 174,6 mil, a administração Lula decidiu que não basta lidar com os problemas do país; é preciso ter um arsenal de antipsicóticos, antidepressivos e até remédios para insônia à disposição. Afinal, quem precisa de políticas públicas eficientes quando se tem diazepam e alprazolam?
A Secretaria de Administração da Presidência não economizou na variedade: alprazolam, diazepam, fenobarbital (o famoso gardenal), haloperidol, quetiapina e zolpidem são apenas alguns dos destaques. Se você achava que a rotina presidencial era estressante, agora tem certeza.
O primeiro edital, generosamente financiado com R$ 106,6 mil, inclui 69 itens entre antibióticos, anti-inflamatórios e remédios para hipertensão arterial. Porque, aparentemente, o presidente precisa estar preparado para qualquer coisa – desde um surto psicótico até uma crise de pressão alta.
Mas não para por aí. A licitação também abrange medicamentos para dilatação de pupilas, prevenção de tromboses, cicatrização de feridas e anestesia geral. Isso levanta a questão: que tipo de reuniões estão acontecendo no Palácio do Planalto que exigem etomidato, um anestésico geral? Será que o debate político chegou a tal nível de anestesia?
Segundo Edital: Mais do Mesmo, Só que Diferente
Se você pensa que exageramos, o segundo edital, com orçamento de R$ 68 mil, reforça a necessidade de antipsicóticos como quetiapina e haloperidol, além de midazolam e zolpidem. Porque, claro, lidar com a inflação e a crise econômica só é possível com uma boa noite de sono induzida por zolpidem.
Justificativas Presidenciais: Porque Transferir Pacientes é Caro
Segundo os editais, a aquisição desses medicamentos é essencial para o atendimento aos pacientes da Coordenação de Saúde (Cosau) da Presidência. Transferir pacientes para outros hospitais seria "inviável por gerar elevado custo para a Presidência".
Em outras palavras, é mais econômico abastecer um mini-hospital presidencial do que melhorar o sistema de saúde público que atende o resto da população.
A informação divulgada pelo site Metrópoles levanta várias questões. Será que o governo Lula está se preparando para um aumento nos níveis de estresse e ansiedade entre seus funcionários? Ou será que é uma nova estratégia para enfrentar a oposição: uma administração medicada é uma administração tranquila?
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