28 de junho de 2024 às 9:42
O preço do quilo do arroz em Natal acumulou uma alta de 30,9% em 12 meses, conforme revela o mais recente levantamento do Dieese, realizado em maio deste ano. As variações climáticas no Rio Grande do Sul, um dos principais produtores do produto no Brasil, são apontadas como as principais responsáveis pela alta, segundo especialistas ouvidos pela Tribuna do Norte. Essa elevação tem um impacto significativo nas famílias de menor renda, que destinam a maior parte do orçamento para a alimentação, sendo o arroz um dos itens básicos da mesa potiguar.
Além do arroz, outros itens da cesta básica também registraram aumentos no mesmo período de 12 meses finalizado em maio deste ano. O tomate liderou com uma alta de 65,18%, seguido por banana (20,93%), açúcar (13,55%) e café (9,26%).
Por outro lado, alguns produtos tiveram queda nos preços: feijão (-17,64%), óleo (-16,23%) e carne (-8,22%). Apesar dessas quedas, o valor da cesta básica como um todo subiu 6,30% no período de um ano. Considerando apenas os primeiros cinco meses de 2024, o aumento foi de 15,11%.
O Dina Explica
A alta nos preços dos alimentos básicos, como o arroz, pode ser atribuída a diversos fatores além das variações climáticas. Entre eles, estão os custos de produção, transporte e as políticas econômicas que influenciam o mercado. A inflação dos alimentos afeta desproporcionalmente as famílias de menor renda, que já enfrentam dificuldades em equilibrar o orçamento. Medidas de apoio, como subsídios ou programas de distribuição de alimentos, podem ser essenciais para mitigar esse impacto.
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