3 de julho de 2024 às 19:41
Após semanas de alta, o dólar deu uma trégua nesta quarta-feira (3) e encerrou a sessão em queda de 1,71%, voltando aos R$ 5,56. A moeda americana, que havia alcançado R$ 5,66 no dia anterior, refletiu o otimismo do mercado com os sinais de controle da inflação nos Estados Unidos e as reuniões do governo brasileiro para discutir medidas econômicas.
Reuniões no Governo Brasileiro
Investidores acompanharam de perto as reuniões entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda Fernando Haddad, e a equipe econômica do governo. Embora oficialmente os encontros tenham tratado do "tema fiscal", especula-se que medidas para conter o avanço do dólar também foram discutidas. O mercado financeiro permanece cauteloso, especialmente após as críticas de Lula ao Banco Central e ao seu presidente, Roberto Campos Neto.
Contexto Internacional
No cenário internacional, a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, trouxe otimismo aos mercados globais. Sinais mais positivos de controle da inflação americana contribuíram para a queda do dólar. A moeda vinha de uma sequência de altas, impulsionada pela cautela com a política econômica brasileira e pelas críticas de Lula ao BC.
Declarações de Lula
Na terça-feira (2), Lula afirmou que há um "jogo de interesse especulativo" contra o real e que o governo está avaliando medidas para lidar com essa situação. O presidente declarou que a reação do mercado à sua postura crítica em relação ao Banco Central "não tem explicação". Essas declarações intensificaram a volatilidade da moeda nos últimos dias.
Desempenho do Dólar e do Ibovespa
O dólar fechou em queda de 1,71%, cotado a R$ 5,5683, com mínima de R$ 5,5404. Com o resultado, a moeda acumulou uma queda de 0,36% na semana e no mês, mas ainda registra uma alta de 14,75% no ano. No dia anterior, o dólar havia subido 0,22%, alcançando R$ 5,6652, com máxima de R$ 5,7007.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, também fechou em alta, refletindo o otimismo dos investidores.
Conclusão
A queda do dólar nesta quarta-feira reflete uma combinação de fatores internos e externos, incluindo os sinais positivos da economia americana e as discussões no governo brasileiro sobre medidas econômicas. O mercado permanece atento às próximas ações do governo e do Banco Central, enquanto a volatilidade continua sendo uma característica marcante no cenário econômico atual.
Comentários [1]
Despenca? Diria que, no máximo, teve uma ligeira queda.
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