5 de julho de 2024 às 15:32
O presidente do Sindicato da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon), Sérgio Azevedo, criticou duramente o estado do Rio Grande do Norte, descrevendo-o como vivendo em um "ecossistema do atraso" devido ao impasse na emissão da Licença de Instalação e Operação (LIO) para a obra de engorda de Ponta Negra. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal, Azevedo afirmou que o bloqueio não é em defesa de questões ambientais, mas sim por razões ideológicas.
“Muitos dos órgãos legisladores e de fiscalização utilizam as prerrogativas de seus cargos para se opor à iniciativa privada, criminalizando o lucro e a iniciativa privada de forma ampla. Se toda essa energia gasta para impedir que os projetos saíssem do papel fosse utilizada para encontrar soluções que preservassem o meio ambiente e permitissem a construção de empreendimentos e a geração de empregos, o Rio Grande do Norte se tornaria uma Suíça,” destacou Azevedo.
O Dina Explica
A declaração de Sérgio Azevedo levanta uma crítica comum ao entrave burocrático que muitas vezes impede o progresso de projetos importantes. A emissão de licenças ambientais é essencial para garantir que os empreendimentos não causem danos ao meio ambiente, mas o processo também deve ser eficiente e justo, balanceando o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Encontrar esse equilíbrio é crucial para o avanço sustentável do estado.
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