10 de janeiro de 2022 às 8:08
Em meio a uma tragédia que deixou pelo menos dez mortos, a discussão acerca da responsabilização sobre as prevenções que deveriam ter sido tomadas para evitar o risco a visitantes no local onde parte de um cânion desabou sobre lanchas no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), continua em aberto.
Enquanto representantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil e prefeitura têm imputado responsabilidade à Marinha do Brasil sobre o controle da exploração turística da área, a prevenção de desabamentos tem sido objeto de esquiva das autoridades.
Polícia, Bombeiros e Defesa Civil mineiros afirmam ser necessário esperar as investigações, enquanto a Marinha não se pronunciou ontem.
O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva (PP-MG), admitiu que não era feito nenhum tipo de acompanhamento geológico no ponto turístico.
— Estamos fazendo um trabalho desde o ano passado sobre trombas d’água, para mobilizar os empresários, os turistas, para que ficassem atentos a elas. Queda de paredão nunca tivemos. É uma injustiça querer cobrar isso. Foi uma fatalidade — disse o prefeito.
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O GLOBO
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