20 de junho de 2024 às 22:26
No dia 21 de fevereiro de 2024, a notícia de que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) pagou R$ 1,4 milhão acima do teto constitucional a seus servidores causou um grande alvoroço. A investigação, obtida com exclusividade pelo Blog do Dina, revelou que um seleto grupo de seis servidores concentrou 85% desse montante, configurando um escândalo sem precedentes na instituição.
>> VEJA AQUI A ÍNTEGRA DE VALORES E ENVOLVIDOS NO RELATÓRIO DA CGU<<
Aparentemente, esse tipo de escândalo não é novidade no cenário público brasileiro, mas o que chama a atenção é o montante envolvido e a concentração dos pagamentos indevidos. Dos 40 servidores que receberam valores acima do permitido, seis deles concentraram 85% do total excedente. Mas, afinal, quem são esses servidores e como eles conseguiram tais montantes?
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Uma rápida pesquisa no Google sobre esses servidores não revela muita coisa. Eles não são figuras públicas conhecidas e suas ações parecem ter passado despercebidas até agora. Intrigados com a falta de informações, decidimos nos aprofundar nessa investigação. Afinal, como seis servidores conseguiram acumular tantos pagamentos acima do teto constitucional sem que ninguém percebesse?
Os seis servidores que mais se beneficiaram com os pagamentos indevidos são:
Você deve estar se perguntando como isso foi possível. A resposta é simples: a UFRN não possui um sistema informatizado adequado para monitorar as remunerações e bolsas recebidas pelos servidores. Sem esses controles, os pagamentos irregulares continuaram a ocorrer, acumulando milhões ao longo dos anos.
Em resposta à auditoria, a UFRN reconheceu a ausência de um controle informatizado adequado e a necessidade urgente de melhorar seus mecanismos internos para prevenir tais irregularidades. A universidade se comprometeu a adotar as recomendações da CGU e providenciar a devolução dos valores recebidos acima do teto constitucional.
A CGU fez uma série de recomendações à UFRN, incluindo:
Esta auditoria lança luz sobre a necessidade de uma gestão financeira mais rigorosa e transparente nas instituições públicas. A UFRN deve agir imediatamente para corrigir as falhas identificadas e garantir que todos os pagamentos futuros estejam em conformidade com a legislação vigente.
A equipe do Blog do Dina continuará acompanhando de perto os desdobramentos deste caso e as ações da UFRN para implementar as recomendações da CGU. Fique ligado para mais atualizações sobre este e outros assuntos relevantes para a sociedade.
Comentários [6]
Esse sujeito e tratado como um Rei na Instituição, é temido pela prepotência pelos os funcionários subserviente que o servem.
Responder comentários: 0Isso sem falar na quantidade de servidores/professores que se afastam para pós-graduação, não concluem e não são responsabilizados a devolver o valor recebido enquanto estiveram afastados do trabalho, sem acrescentar nada à UFRN, só se aproveitando do "sistema"
Responder comentários: 0Isso sem falar na quantidade de servidores/professores que se afastam para pós-graduação, não concluem e não são responsabilizados a devolver o valor recebido enquanto estiveram afastados do trabalho, sem acrescentar nada à UFRN, só se aproveitando do "sistema"
Responder comentários: 0Destaque-se que os valores apresentados pela CGU são referentes a 7 anos 2027-2023) uma informação importante na hora de avaliar os montantes e os seus parâmetros.
Responder comentários: 0Procurem informações sobre o que aconteceu em uma série de 'concursos' em uma unidade acadêmica liderada por S.R. Verão que a tônica é concurso para amigos e suas esposas...
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