21 de junho de 2024 às 14:39
Após nossa matéria exclusiva que revelou o escândalo financeiro na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), uma intersecção com documentos que o Blog do Dina fez com dados da Operação Faraó, expõe detalhes ainda mais chocantes sobre o uso indevido do dinheiro público. A decisão judicial associada ao processo da Operação Faraó, noticiada aqui, traz à luz como recursos destinados a projetos importantes, como o "Sífilis Não", foram desviados para financiar luxos pessoais de alguns servidores.
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Os documentos da operação cruzados com as da matéria sobre a CGU expõe dois nomes: Ricardo Valentim e Karilany Coutinho. Tentamos localizar os dois para comentar, mas ainda não obtivemos sucesso. O espaço segue aberto para manifestação.
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A exemplo da matéria anterior, o Blog do Dina também compartilha a íntegra da decisão com todas as irregularidades e a acusações descritas nesta matérias.
>> VEJA AQUI A ÍNTEGRA DA DECISÃO DA OPERAÇÃO FARAÓ<<
O projeto "Sífilis Não", financiado pelo Ministério da Saúde, tinha como objetivo combater a sífilis no Brasil através de pesquisas e intervenções científicas. No entanto, os recursos destinados a essa nobre causa foram usados de maneira escandalosa por alguns servidores, incluindo Ricardo Valentim e Janaína Valentim.
Ricardo Valentim e Janaína Valentim utilizaram os recursos do projeto para financiar viagens pessoais e familiares à Europa. Eles incluíram passagens, hospedagens e refeições em restaurantes de luxo, pagas pela FUNPEC e ABIMO. Em um exemplo específico, durante uma viagem à Europa, o casal solicitou que a ABIMO custeasse as despesas do evento acadêmico, bem como a hospedagem de seu filho e da babá, mostrando um claro desvio dos recursos destinados a finalidades pessoais.
Empresas contratadas pela FUNPEC, como a FIELDS COMUNICAÇÃO LTDA., foram usadas para superfaturar serviços e desviar recursos públicos. Essas empresas cobraram por serviços não realizados ou realizados de forma simulada, repassando parte dos valores para os envolvidos. Além disso, foram criadas empresas de fachada para participar de licitações fraudulentas, garantindo que os contratos fossem direcionados para determinadas empresas, que então repassavam parte dos valores aos envolvidos.
Os envolvidos usaram cartões corporativos para pagar refeições em restaurantes de alto padrão, incluindo bebidas alcoólicas, mesmo em situações onde já haviam recebido diárias para cobrir essas despesas. Esses gastos eram feitos tanto em Natal/RN quanto em outras cidades e até fora do país. Karilany Coutinho, por exemplo, utilizou recursos do projeto "Mais Médicos" para cobrir despesas de uma viagem a Brasília, mas também pagou uma refeição cara no restaurante Coco Bambu com o cartão corporativo da ABIMO.
Ricardo Valentim solicitou e recebeu passagens aéreas e diárias para uma viagem a Portugal e Espanha, declarando que participaria de reuniões técnicas relacionadas ao projeto "Sífilis Não". No entanto, a viagem incluía eventos sem relação direta com o projeto, como palestras em congressos de temas mais amplos. Janaína Valentim acompanhou Ricardo Valentim na viagem, com passagens custeadas pela FUNCERN, aproveitando a liberdade dada pela FUNPEC para controlar os recursos dos projetos e desfrutar da Europa às custas do erário público.
Os recursos destinados ao projeto "Sífilis Não" deveriam ter sido utilizados exclusivamente para ações relacionadas ao combate à sífilis, incluindo:
A revelação de como os recursos do projeto "Sífilis Não" foram desviados para financiar luxos pessoais e fraudes é um escândalo que reforça a necessidade de maior transparência e controle na gestão dos recursos públicos. A equipe do Blog do Dina continuará acompanhando de perto os desdobramentos deste caso e as ações para responsabilizar os envolvidos e garantir que os recursos públicos sejam usados corretamente.
Comentários [24]
Que a administração CENTRAL DA UFRN FAÇA OS DEVIDOS esclarecimentos à população
Responder comentários: 0É muito constrangedor saber que servidores da saúde com tal responsabilidade, pratique esses crimes irreparáveis na saúde. Esse câncer incurável não pode ficar impune.
Responder comentários: 0Essa a-fundação é uma entidade de direito PRIVADO, embora sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria e com autonomia patrimonial, financeira e administrativa e com estatuto próprio. É uma intermediária entre a produção do pesquisador da UFRN e as entidades públicas e empresas privadas da sociedade norte-rio-grandense. Enfim, é uma dessas "empresas" do chamado terceiro setor que vive as custas, quase que exclusivamente, do financiamento estatal. A UFRN não tem qualquer ingerência sobre essa entidade.
Responder comentários: 0Num Brasil em que o presidente é um ladrão, não tem mais que acontecer.
Responder comentários: 0Serà que este tipo de investigacão é feita com relacão aos gastos de lula em suas viagens?
Responder comentários: 0A pergunta que precisa ser respondida é: se eles sao servidores devolverão os recursos? Serão demitidos?
Responder comentários: 0Esperando que mais esse Absurdo não seja jogado embaixo do tapete e esquecido por lá... Uma vergonha, o que o ministro público fará em relação a essa pouca vergonha????
Responder comentários: 0Infelizmente já estamos há habituados a situações semelhantes e os acusados continuam dando às ordens em seus postos de trabalho.
Responder comentários: 0A FUNPEC desde sempre é conivente com os desvios praticados nos projetos tocados por "professores". A mais de 20 anos, compra de equipamentos caros, com comissão de 30% para o vendedor. Na época, fui até a FUNPEC e falei para o diretor financeiro (Otávio) que pediria demissão de meu emprego, para virar fornecedor da FUNPEC. Um absurdo.
Responder comentários: 0A FUNPEC desde sempre é conivente com os desvios praticados nos projetos tocados por "professores". A mais de 20 anos, compra de equipamentos caros, com comissão de 30% para o vendedor. Na época, fui até a FUNPEC e falei para o diretor financeiro (Otávio) que pediria demissão de meu emprego, para virar fornecedor da FUNPEC. Um absurdo.
Responder comentários: 0Com certeza são petist@s entendem bem de meter a mão no bolso.
Responder comentários: 0Esses servidores envolvidos devem ser punidos exemplarmente com descontos mensais nos seus salarios como devolução dos recursos públicos e ao final serem exonerados dos seus cargos.
Responder comentários: 0Pq vcs acham que os recursos enviados para as universidades públicas não são suficientes?
Responder comentários: 0Isso é o cúmulo do absurdo! Mas a baderna que transformaram o nosso país e, alguns desprovidos de inteligência básica acham que tá bom, que o país tá indo, acordemmm antes que destruam o país novamente!
Responder comentários: 0Importante a mídia está a par de um assunto tão sério e,ao mesmo tempo vergonhoso para pessoas como esses aproveitadores e debochados frente ao trabalho sério que a UFRN vem prestando ao Estado,ao país e, também, a outras comunidades estrangeiras.Como em toda instituição,esses,são as frutas podres que ,se não tirar do meio das saudáveis,infestam às demais.Cadeia pra eles!
Responder comentários: 0A matéria deixou de mencionar os valores supostamente desviados.
Responder comentários: 0Um absurdo tudo isto. Falta de respeito com todos envolvidos no projeto.
Responder comentários: 0Chamar lula de ladrão é fácil, quero ver cobra do Bolsonaro os roubos todos eles e vcs fizeram durante quatro anos. O que esses ladrões fizeram é resultado de vcs ladroes fazem inaltecendo vidas de luxo, vida luxo só leva quem rouba do povo trabalhador. Quero meus direitos trabalhistas, é claro q o trabalhador não vai ter de volta em quanto tiver um congresso de 400 deputados corruptos e ladrões de q representam a burguesia podre.
Responder comentários: 0Cafeia já nestes dois FDPs, pelos crimes de peculato e apropriação indevida...
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