30 de junho de 2024 às 10:11
O Rio Grande do Norte lidera a redução da extrema pobreza no Nordeste no período pós-pandemia. Em 2023, a taxa caiu para 6,3% da população, a menor entre os nove estados da região. Esse resultado representa uma redução de 56,9% em comparação com 2021, quando a extrema pobreza atingiu 530.017 pessoas. O levantamento do Centro de Estudos de Desenvolvimento do Nordeste, da Fundação Getúlio Vargas, destaca a atuação do Bolsa Família e ações do governo estadual como fatores principais para essa melhora.
Ações Governamentais
O estudo atribui a redução da pobreza no RN a vários fatores, incluindo:
Resultados e Expectativas
Essas iniciativas permitiram que 301.555 pessoas saíssem da extrema pobreza, reduzindo a taxa para 6,3%. A pobreza também diminuiu 13,4% no mesmo período, beneficiando 244.122 pessoas. O RN agora tem a menor taxa de pobreza do Nordeste (43,5%), abaixo da média regional de 47,4%.
O Dina Explica
O sucesso do Rio Grande do Norte na redução da extrema pobreza pode ser atribuído a uma combinação de políticas públicas eficazes e um foco consistente no apoio às famílias vulneráveis. O papel do Bolsa Família, intensificado após a pandemia, e as iniciativas estaduais voltadas para a inclusão socioprodutiva, foram essenciais. Programas de fomento à agricultura familiar e financiamentos para pequenos empreendedores ajudaram a estabilizar e melhorar a economia local. Esse modelo pode servir de exemplo para outras regiões em busca de soluções sustentáveis para combater a pobreza.
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